Das
ilusões mais cruéis
São
aquelas que quando
Você
abre os olhos à realidade
Pula
na sua face
Revelando
o que realmente é
É
fácil fechar os
Olhos
e abraçar o travesseiro
Difícil
e abri-los
E
encarar os gritos e
Problemas
A
solução e simples
Mais
não importa o que
Diga
ou quantos anos tenha
Serei
sempre uma criança
Ninguém
quer soluções
Quem
e quer se mover
Quem
quer sair da comodidade
Eu é
que não vou me meter
Não
sou eu que tenho que resolver
É
você
Então
fecho os olhos
E
abraso o travesseiro
Tentando
abafar os sons da
Realidade
Viajo
para outro mundo
Ate
que venha a calmaria
Ate
que a tempestade passe
Estarei
viajando pelo imaginário
Visitando
o mundo de Narina
Tentando
chegar ao país de Aslan
Perdido
no Digimundo
Em
meio a bichos estranhos
No
mundo da caverna do dragão
Sem
pressa de achar o caminho de volta
Com
o Bob pedalando em um triciclo
Sem
hora para volta das minhas ilusões
Vou
para o reino das águas claras
Aprontando
todas com Pedrinho,
Emilia
e narizinho
Correndo
ate não ter mais fôlego
E
não tendo mais ar para respirar
Um
grito me acorda do
Meu
sonho de repente
E a
realidade ainda
Esta
La
E a
imagem que vejo no espelho
E
uma criança abraçada ao
Travesseiro
e apertando os olhos e ouvido
Repetindo
incessantemente
Em
sussurros vai passar,
Vai passar,
Vai passar
Em
um embalo
De
seu próprio corpo
Para
frente e para trás
Vai
passar, vai passar
Um
dia passa