A guerra é mãe e rainha de todas as coisas; alguns transforma em deuses, outros, em homens; de alguns faz escravos, de outros, homens livres.

Heráclito

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

poesia inacabada


Eu sou poesia perdida no ar
Palavras solta
Às vezes sem sentido
 Às vezes o sentido depende de você quem me ler
Eu sou sentido livre de amaras
Eu sou pensamento único e coerente
Eu sou poesia criança inocente
Solta no vento
Descalça na rua brincando com lama
Sou palavra apaixonada poesia apaixonante
Sou magoa que cicatriza em palavra
Sou perdão disfarçado de poesia
Mentira bem contada
Sentimento simples de se entender
Sou lamentos em forma de samba
Sou grito do rock preso na garganta
Eu sou poesia recitada para amada
Declaração sincera sem disfarces
Eu sou o que se duvida e não pode ser contestada
Eu sou a beleza de uma poesia inacabada

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Papel e caneta

Em uma folha de caderno
E fácil preenche-la com palavras
Escrevo o que sinto
Não rimo
Não faço estrofes
Simplesmente escrevo
Sem mi importa com a margem
Pois as palavras vão muito alem das linhas que cá escrevo
Escrevo, pois quando o papel
Fala parece mais suave
Que a minha voz estridente e desafinada
Escrevo por escrever
Tranquiliza-me, me acalma
Das palavras que no papel saem
Pouco diz quem sou
Muito dizem o que sinto
Nada dizem de mais
Tudo que espressão de amor
Tudo que espressão de medo
E de vez em quando indignação
A caneta preta no papel
Coisas simples que de vez em quando
Fazem-me Campânia
Na solidão de uma sala muitas vezes escura
De vez em quando na penumbra da TV
E às vezes na sala de aula barulhenta
Ignorando o professor de geografia
E a correção do dever
Agora o que mi importa e escrever
Poesia ou não
Para ver se passa essa
Ânsia, o nervosismo
O tédio, o medo
E a solidão