A guerra é mãe e rainha de todas as coisas; alguns transforma em deuses, outros, em homens; de alguns faz escravos, de outros, homens livres.

Heráclito

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Meu Passarinho


Teu amor é Passarinho
Livre,com um canto que alegra 
Preso somente ao ninho 
E fez moradia em meu coração 

Teu amor é Passarinho
Que me encanta
Que passeia 
Que migra todo o inverno para o sul 

Teu amor é Passarinho
E retorna no verão
Cheio de saudade
Para o meu coração 

Teu amor é Passarinho
No teu voo há liberdade 
No teu pouso há paixão 
No teu canto há mais 
Uma declaração de amor

Espaço vazio

Cada vez esta maior 
A minha cama de solteiro
Sinto falta do que nunca esteve

Sinto seu cheiro
Sinto suas mãos
Sinto sua respiração 

Por um momento  
Sinto você aqui deitado
Me beijando
Me amando 

Suas mãos deslisam por meu corpo
Seus  lábios  tocando nos meus 
Ai o sono  desperta 
E no seu lugar um travesseiro 

Asas a vida

Nas asas da vida
Sentindo-me humana
Cada vez mais propensa a erros
De uma letra um discurso

E a cada tropeço, um  recomeço
Sem olhar para traz
Sem desviar a minha atenção
Meu proposito vou seguir

Deixo a minha  razão guardada na gaveta 
Levo o meu coração e para mim basta
Para minha vida deve  bastar 

Para dar asas a minha vida
Para dar asas aos meus sonhos 
para dar asas a minha alma   

terça-feira, 5 de junho de 2012

Poesia Inacabada

Eu sou poesia perdia no ar
Palavras soltas
Dependo de você que me lê

Eu sou sentido livre de amarras
Sou poesia 
Criança inocente solta no vento 

Na rua brincando com lama descalça.
Sou poesia apaixonante.
Sou palavra apaixonada.

Sou magoa que cicatriza  em palavra
Sou perdão disfarçado de poesia
Sou mentira bem contada
Sentimento simples de se entender

Sou lamento em forma de samba 
Sou o grito do rock preso na garganta 
Sou poesia recitada para a amada 
Declaração sincera sem esconder 

Eu sou duvida sem ser contestada
Eu sou a beleza de uma poesia inacabada

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Faces ocultas, por : Adriano Sousa


Abraçando a própria essência
No doce abraço dos teu abraços 
Mil laços e traços 
Desembaraços nos simples traços
O fundamento da existência.

O vazio frio da serenidade
Serena idade, falsa e tola
Ser criança é a bonança
O vagar, bambolear, últimos traços 
Traços últimos dos embaraços.

Cascas corpóreas inóspitas
Rodopiam o próprio chão
Lançam-se no movimento
Desfixam todas as órbitas 
Chocam-se com o grande NÃO...
Velam-se no sofrimento

O calor do horizonte
Furor fugaz fantástico
De tudo és a fonte 
Do dinâmico e do estático.

Do penitente , por: Adriano Sousa

Ser existência,
Não somente existente
É a imprudência
Que nem desconfia o penitente.

Culpa ao  destino,
Às lacrimas amargas
Envolve-se em chagas
Não sabe ser divino

Melancólica alegria
A vida é drama,
terra, lodo, lama fria

Oh! Vida sofrida,
O sofrimento,
É teu essencial alimento!

Sede humana! , por: Adriano sousa

Inúmeros humanos
Salgados oceanos
Que sede?!
Sede a gota d'água?!
Matarão minha Sede?!

Será que cedes
Ás sedes
Da minha sede
A água limpa que  sede?

Irá
Meu ser sem modos
Causar incômodos ?

I[LUZ]ÃO ,Por: Adriano Sousa

Dia, silenciosa opereta
Fúria do acordar
Jornada discreta
A noite vira amanhecer

Luz e esplendor
Inundam sombrias imagens
Dissipam o temor
Embelezam as paisagens

Emoção  autêntica
Divinamente humana
Pinturas excêntrica

Obra profana
Mergulha todo no sonho
Engana quem ama.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

sentimentos




Tentei escrever o que sentia 

Descobri que tamanho sentimento 

Não se pode transformar em letras 

Tentei demonstrar, entretanto não 

Ha ação que basta ao sentimento 

Vi que não havia como expressar 

O que sufocava meu peito 

Resolvi apenas sentir 

Guardar um sentimento que dentro 

De mim não cabia e vazava pelos olhos  

quarta-feira, 2 de maio de 2012

dia de SOL



E é  um dia  de sol

Que tudo fica mais simples 

De se perceber 

Que vale mesmo apena se viver

O seu rosto contra o sol

O vento som cabelos

Coisas simples ficam

Mais belas em um dia de sol

E quando o sol se por

Que esta ao teu lado  para ver a

Primeira estrela

Surgir no céu

Esquecer do tempo

Acabar  dormindo 

Ali mesmo no gramado

Ou em rede na varanda

Ver o dia nascer e

Te acordar com um beijo ...


terça-feira, 13 de março de 2012

O que os olhos dizem


Mania feia dos olhos
Quererem falar
Teimam em me entregar
Quando escondo o sorriso
Em uma expressão seria
Pra lhe repreender
Mania feia dos olhos adorarem
Dizer coisas que
Não saem da minha boca
Desmentem-me quando digo
Que não eles gritam que sim
Entregam a minha tristeza
Disfarçada em sorriso
Mania feia dos meus olhos
Intrometerem-se, não sabem eles
Que são feitos apenas para
Admirar o mundo passivamente?
Querem fazer papel de boca
Teimam em pronunciarem-se
Perdido nos teus
Acabam entregando-se mais do que
Deveriam 

segunda-feira, 5 de março de 2012

Provocação (por:Lady Suyanne e Pedro Abrel)





  De Mão beijada não tem graça
De graça não presta
A gente se atrai pelas impossibilidades
Temos que lutar conquistar batalhar
A vida esta pelo avesso
O gostoso e provocar
O inferno atrai mais que o céu
O errado costuma ser o certo
Brincadeira de amostra e esconde
E melhor que panos limpos
O mais interessante e livro fechado
O gostoso é explorar, desvendar, procura
De Mão beijada não tem graça
De graça não presta
A gente se atrai pelas impossibilidades
Queremos o que não podemos
E o que podemos não queremos
O proibido e mais gosto
O gosto do errado
O proibido e mais gostoso
Preferimos o gosto do errado

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Pare e ouça


Às vezes deixamos um momento de paz
Passar sem que perceber
Como em um lugar atribulado
Com grito brigas e palavrões
Raivas e intrigas
Quando como que por milagre
Faz-se silêncio e o canto dos pássaros
Ecoa sobrepondo-se a toda aquela atribulação
Trazendo paz
Nem que seja por
Um momento
Pois nem todos ouviram os pássaros

sábado, 21 de janeiro de 2012

ilusões ou realidade


Das ilusões mais cruéis
São aquelas que quando
Você abre os olhos à realidade
Pula na sua face
Revelando o que realmente é
É fácil fechar os
Olhos e abraçar o travesseiro
Difícil e abri-los
E encarar os gritos e
Problemas
A solução e simples
Mais não importa o que
Diga ou quantos anos tenha
Serei sempre uma criança
Ninguém quer soluções
Quem e quer se mover
Quem quer sair da comodidade
Eu é que não vou me meter
Não sou eu que tenho que resolver
É você
Então fecho os olhos
E abraso o travesseiro
Tentando abafar os sons da
Realidade
Viajo para outro mundo
Ate que venha a calmaria
Ate que a tempestade passe
Estarei viajando pelo imaginário
Visitando o mundo de Narina
Tentando chegar ao país de Aslan
Perdido no Digimundo
Em meio a bichos estranhos
No mundo da caverna do dragão
Sem pressa de achar o caminho de volta
Com o Bob pedalando em um triciclo
Sem hora para volta das minhas ilusões
Vou para o reino das águas claras
Aprontando todas com Pedrinho,
Emilia e narizinho
Correndo ate não ter mais fôlego
E não tendo mais ar para respirar
Um grito me acorda do
Meu sonho de repente
E a realidade ainda
Esta La
E a imagem que vejo no espelho
E uma criança abraçada ao
Travesseiro e apertando os olhos e ouvido
Repetindo incessantemente
Em sussurros vai passar,
Vai passar, Vai passar
Em um embalo
De seu próprio corpo
Para frente e para trás
Vai passar, vai passar
Um dia passa

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Pelo menos por enquanto

Vire-se e não Olhe para traz
Leve consigo Uma trouxa de roupa
O medo e a solidão
Não esqueça os Sonhos
E da vontade De vencer
Deixe no passado As magoas e as tristezas
Você não vai precisar delas
Se quiser vencer, esqueça também
De quem ficou para traz
Pelo menos por enquanto,
A vida continua.
Você poderá se sentir só 
Às vezes, mais acredite
Não estará, olhe para o lado
Quando se sentir assim
Logo vera um motivo
Para não desistir
E quando pensar em abandonar o barco
Pense em quem deixou para
Pois eles estão torcendo por você
A vida nem sempre é fácil
Ache motivos para continuar vivendo
E saiba que só o que caiu do céu e
Chuva
Então lute, pois é a única Forma de viver,
Pois pelos menos por enquanto,
A vida continua